Daydreams (Baseado No Conto De Andréia Schefer) (tradução)

Original


Rafael Melo

Compositor: Rafael da Silva Melo

Amélia, Amélia, Amélia
Na fotografia, o rosto sorridente do marido morto fez, mais uma vez
O seu corpo estremecer
Respirando fundo, Amélia continuou a sua peregrinação

Abriu a porta, foi até o quintal e conferiu
Onofre permanecia onde ela o havia deixado
Sem pestanejar, a viúva pegou a pá encostada na parede
E atirou mais um pouco de terra sobre a sepultura improvisada
Socou mais uma vez o monte: Dali ele não sairia. ”

Seu rosto sem vida, ecoa na minha mente
Tento fugir
Nas sombras esquecidas da minha vida, minha sanidade cai
Pesadelos dançam como sombras na parede
E precisava, eu não sei
E precisava, não sei o que virá!

Retornou ao quarto e procurou na gaveta o seu frasco de comprimidos
Apenas um – havia dito o médico
Tomou logo dois
Desejava dormir logo para cumprir a sua promessa
Deitou na cama e fechou os olhos
Aos poucos, foi ficando mais longe de si mesma
Tão longe que não sentiu o braço escorregar para fora da cama
Nem percebeu

O gato de Onofre!
Seu olhar vazio!
Eu sei dos seus pecados!
Isto são devaneios!

O gato de Onofre!
Fantasma miserável!
Eu nunca disse antes
Adeus, Adeus

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